terça-feira, 28 de setembro de 2010

TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES


Caros amigos,

Acabo de receber um e-mail que me deixou envergonhado, enquanto cidadão, e ao mesmo tempo indignado por conta da minha profissão, professor.


Leiam!

Uma frase que deve ser pensada, pois reflete a triste verdade em nosso País.

"No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos ficaram tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama..."


EU APOIO ESTA TROCA:
01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES


O salário de 344 professores que ensinam =  ao salário de 01 parlamentar
Essa é uma campanha que vale! Repasso com solidária revolta!


Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia, e gostaria de expor a você o meu salário.

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00.

Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa. O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade!

Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas, nesta semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!

Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano...
São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos R$3,9 milhões,
na França, pouco mais de R$2,8 milhões,
na Espanha, R$850 mil 
na vizinha Argentina R$1,3 milhões.
Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !

Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.

COMO VOCÊ VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA???

REPASSEM, EU JÁ ADERI À CAMPANHA!


sábado, 18 de setembro de 2010

Paciência...

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'...
E o bem comportado executivo? O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar?

Está correndo tanto para quê?
Por quem? Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana.

Arnaldo Jabor

domingo, 12 de setembro de 2010

Democracia...



“O poder de um cidadão, de cada um de nós, limita-se, na esfera política,
a tirar um governo de que não gosta e a por outro de que talvez venha a gostar”
(José Saramago)


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Se o Brasil ainda fosse uma monarquia, quem seria o imperador?

por Tarso Araújo

Seria o bisneto da princesa Isabel e do conde D’eu - tataraneto de d. Pedro II, o último imperador a governar o Brasil. O nome do cara é dom Luiz de Orleans e Bragança, que atualmente tem 68 anos e vive em São Paulo (SP). Caso a República não tivesse sido proclamada, Isabel, a filha de Pedro II, o teria sucedido, sendo nossa primeira imperatriz. Ela tinha dois irmãos, mas eles morreram ainda bebês e ela era a mais velha entre as duas mulheres. O herdeiro direto de Isabel seria seu filho mais velho, dom Pedro de Alcântara (1875-1940). Ele apaixonou-se pela condessa Maria Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz, da Boêmia - uma nobre que, apesar de condessa, não era herdeira de nenhum reino na Europa. Por isso, a princesa Isabel foi contra o casamento. Se quisesse ficar com ela, Pedro de Alcântara teria que renunciar a seus direitos ao trono. Sem esperanças de ver a monarquia restaurada, Pedro de Alcântara preferiu casar-se por amor, em Versalhes, na França, em 1908. A renúncia passava os direitos sucessórios da dinastia para o segundo filho da princesa Isabel, dom Luiz. Mas ele nunca assumiria o trono, pois morreu um ano e oito meses antes da mãe. Quando Isabel morreu, em 1921, o príncipe dom Pedro Henrique virou o chefe da Casa Imperial Brasileira, aos 12 anos. Ele passou dessa para melhor em 1981. A partir de então, dom Luiz de Orleans e Bragança ganhou o "direito" ao trono, numa eventual (e improvável) restauração monárquica.


Que rei sou eu?

Se não houvesse República, três pessoas teriam ocupado o trono brasileiro

D. PEDRO II (1825-1891)

O último homem a governar o Brasil Império ficou no poder por longos 49 anos, de 1840 a 1889. Acabou deposto com a Proclamação da República, em 1889, e exilou-se na França, morrendo em Paris em dezembro de 1891

PRINCESA ISABEL (1846-1921)

Ela teria sido nossa primeira imperatriz, se a monarquia não tivesse sido derrubada em 1889. Mesmo sem coroa, ela já tinha garantido seu nome na história ao assinar a abolição da escravidão em 1888, libertando cerca de 700 mil escravos

D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA (1878-1920)

Ele era um cavalheiro, foi para a Guerra do Paraguai e se casou com a princesa Maria Pia de Bourbon-Sicílias. Mas morreu jovem, aos 42 anos, e não usufruiu nem um dia do direito ao Império Brasileiro


D. PEDRO HENRIQUE (1909-1981)

Filho mais velho de d. Luiz, Pedro Henrique teria sido Pedro III por longos 60 anos, de 1921 a 1981. Casou-se com Maria Elizabeth, princesa da Baviera, em 1937, e teve 12 filhos com ela


D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA (1938-)

Atual chefe da Casa Imperial do Brasil, d. Luiz nasceu na cidade de Mandelieu, na França, em 6 de junho de 1938. Ele só conheceu o Brasil quando veio para cá no fim da Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, voltou à Europa para estudar química na Universidade de Munique. Desde 1967, vive em São Paulo



Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_287512.shtml

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Descobri o verdadeiro nome da minha principal doença...

MISANTROPIA é a aversão ao ser humano e à natureza humana no geral. Também engloba uma posição de desconfiança e tendência para antipatizar com outras pessoas.

Os misantropos expressam uma antipatia geral para com a humanidade e a sociedade, mas geralmente têm relações normais com indivíduos específicos (familiares, amigos, companheiros, por exemplo). A misantropia pode ser motivada por sentimentos de isolamento ou alienação social, ou simplesmente desprezo pelas características prevalecentes da humanidade/sociedade.

A misantropia não implica necessariamente uma atitude bizarra em relação à humanidade. Um misantropo não vive afastado do mundo, apenas é reservado (introvertido/timido fundamentalmente) e, é precisamente por este facto que é habitual serem poucos os seus amigos ou pessoas que estabeleçam um vinculo afetivo. Olham para todas as pessoas com uma desconfiança, é frequente serem feitos "juízos de cálculo" de cada um que se aproxime, embora muitas vezes não o demonstrem. São pessoas que não gostam de grande agitação ao seu redor, pois não se sentem bem diante de muita gente, preferindo ficar em casa a sair para locais de diversão (indisposição para ir a lugares com muita gente, por exemplo, baladas/festas, o que invariavelmente faz da pessoa uma caseira convicta). Podem ocorrer frequentes mudanças de humor: ora feliz, ora melancólico, o termómetro do estado de espírito fica louco, oscilando constantemente (poucas são as pessoas que vêem este seu aspecto, normalmente as mais próximas). Normalmente são muito perfeccionistas no que gostam de fazer e no que se comprometem a fazer. É muito frequente destacarem-se nas áreas em que estão inseridos (as que eventualmente têm um á vontade), pois dedicam grande parte do seu tempo ao trabalho.

A misantropia costuma aparecer desde logo durante a infância em crianças tímidas, introvertidas e caladas que têm dificuldades em fazer amigos, nomeadamente na escola, preferindo muitas vezes ficarem sozinhas. Com o passar dos anos, tendem a ser bastante sarcásticos/irónicos nas observações que fazem (pode-se dizer que em parte a grande timidez é disfarçada por estas duas características) - têm uma interpretação muito própria de tudo aquilo que vêem e de tudo aquilo que lhes é dito pelas outras pessoas, sendo bastante observadores e atentos ao que os rodeia embora, muitas vezes, não o pareça. Um fato notável é que são muito inteligentes, tendem a resolver desafios e enigmas com muita facilidade, já que vivem de um raciocínio puramente lógico embora não se deixam ser percebido. Também tendem a ser deslexicos, porém não em todos os casos.

Uma das explicações mais consistentes para esta aversão social deriva do facto de darem bastante relevância aos aspectos negativos que constatam nas pessoas ou simplesmente terem medo que estas os desiludam, daí as evitarem. Têm uma forte sensibilidade ficando extremamente afectados com tudo o que os rodeia (mesmo que muitas vezes não estejam envolvidos directamente) daí ser muito fácil, ao longo da vida, passarem por várias depressões.

Expressões evidentes de misantropia são comuns em sátira e comédia, embora a intensa seja geralmente rara. Expressões mais sutis são mais comuns, especialmente para mostrar as faltas/falhas na humanidade e sociedade.