quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ser Felliz...



Passado o êxtase das comemorações festivas de fim de ano – onde tudo parece se transformar num lindo conto de fadas, recheado de pura magia, encantos e final feliz –  e a euforia do carnaval, a rotina do cotidiano, enfim, nos faz encarar a dureza do mundo real.
O fato é que, hoje, acordei ansioso, um pouco nostálgico e pensativo quanto à felicidade; e essa combinação de emoções trouxeram à tona uma série de lembranças, conversas e, consequentemente, indagações.
Podemos de fato ser feliz? Ou apenas podemos desfrutar de um conjunto de momentos de alegrias e descontrações, que somados trazem a sensação de felicidade? O que realmente é essa tal felicidade? Não seria ela simplesmente mais um produto – utópico – do consumismo capitalista? Podemos tê-la, ou ao menos senti-la, por completo ou somente em algumas áreas de nossas vidas?
Como saberei se sou feliz, já que não existe um teste ou uma formula padrão? A minha felicidade depende única e exclusivamente de mim ou o contexto e as pessoas à minha volta também tem poder decisivo? Podemos contribuir para a felicidade das pessoas que amamos ou de nada valem os nossos sentimentos para com elas – no sentido de contribuir à sua felicidade?
Acredito que por melhor que estejamos conosco e com o mundo ao nosso redor, nunca poderemos responder a esses questionamentos com propriedade e segurança, uma vez que a felicidade, assim como as verdades, é relativa.
Sendo assim, regresso ao ponto de partida: o que é felicidade? Podemos, verdadeiramente, ser feliz?
   

“Concedei-nos Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras”. (Oração do A.A.)

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